quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Leonard Ravenhill

Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros de hoje pregam, ele nunca teria sido crucificado."



"Como você pode derrubar as fortalezas de Satanás, se você não tem nem a força para desligar a TV?"



"Muitos pastores me criticam por ter tomado o Evangelho tão a sério. Mas será que realmente pensam que no Dia do Julgamento, Cristo vai castigar-me, dizendo," Leonard, você me levou muito a sério'? “



"Quando há algo na Bíblia que as igrejas não gostam, eles o chamam de ‘legalismo’."



"Nenhum homem é maior do que sua vida de oração. O pastor que não está orando está brincando, as pessoas que não estão orando estão desviando. O púlpito pode ser uma vitrine para mostrar os talentos de uma pessoa; já o quarto de oração não permite nenhum exibicionismo.”



"Todo mundo reconhece que Estevão era cheio do Espírito quando estava realizando maravilhas. Porém, ele era igualmente cheio do Espírito quando estava sendo apedrejado até a morte."



"E não há espaço para ele na estalagem. Ele ficou um pouco mais velho e não havia espaço na sua família. Sua família não creu nEle. Ele foi ao templo. Não havia nenhuma sala no templo. O templo ficou contra ele. E quando Ele morreu não havia espaço para enterrá-lo. Ele morreu fora da cidade. Pois bem por que, em Nome de Deus, você espera de ser aceito em toda parte? Como é que o mundo não pôde suportar o Homem mais santo que já viveu e pode suportar a você e em mim? Será que estamos comprometidos? Será que estamos comprometidos? Será que não temos estatura espiritual? Será que nossa retidão não reflete sobre a corrupção deles?“



"Você pode ter todas as suas doutrinas de forma correta, muito embora ainda não tenha a presença de Deus.”



sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Os Filhos de Eli

Muitas coisas têm queimado em meu coração nestes últimos meses e tenho estado feliz pela intervenção do Senhor, movendo e trazendo esperança para a Igreja. No momento em que vivemos da historia, precisamos entender o que Deus esta fazendo e discernir aquilo que ele tem para nossas vidas. Há algumas semanas eu tenho pensado sobre a importância da liderança neste processo em que vivemos.

A bíblia trata o assunto de liderança com Muito zelo, pois, precisamos de lideres para podermos cruzar para o outro lado. Aquela geração de Josué teria morrido no deserto se Eles não tivessem lideres. Mais ao mesmo tempo uma liderança corrupta pode destruir um povo ou uma geração
O exemplo dos filhos de Eli sempre vem ao meu coração e me enche de temor do Senhor, meu coração treme ao pensar no juízo de Deus e que há uma responsabilidade concreta sobre nos, lideres de conduzir o povo de Deus .

I Samuel 4 ;10-18

No capitulo 4 de Samuel quando morrem 30 mil homens no campo de batalha, Eles eram homens do povo de Deus provavelmente tinham famílias e morreram por causa do pecado da liderança. Por anos eu tenho pregado sobre os filhos de Eli, Na verdade eu me lembro de ouvir minha avó dizendo aos meus irmãos quando eles faziam alguma coisa errada , _ Cuidado com os filhos de Eli … Ao ponto de que eu detestava este texto desde a minha infância , sempre que pensava neste texto vinha a lembrança daquela cobrança.

Mais a verdade e que minha avo estava certa. Precisamos olhar com cuidado a situação dos filhos de Eli se queremos romper naquilo que Deus tem para nossas vidas
Segunda parte

Eu gostaria de estudar junto com você um pouco do livro de Samuel. Em particular o contexto onde narra sobre os filhos de Eli. O Livro de Samuel nos conta eventos que ocorreram em uma época onde a nação de Israel passava por uma esterilidade espiritual(Naqueles dias a palavra do Senhor era rara). Não haviam profetas nem visão nem clareza de revelação de Deus , provavelmente um tempo Muito sem emoção ou expectativa.


“Naqueles dias a palavra do Senhor era rara; as visões não eram frequentes” 1sam:3:1


Eu quero abrir como que uma pausa aqui para falar da importância de termos revelação ou mover profético. O ministério profético fala do futuro e isto gera em nos uma expectativa. Ficamos apreensivos com aquilo que esta para ocorrer gera esperança. A falta de visão ou revelação causa apatia e o povo se corrompe como diz em Provérbios 29:18. O povo perde o rumo. Imagine viver em uma época onde o que temos são apenas rituais sem vida sem sonhos ou esperança para o futuro como que congelados no tempo. Deve ser uma sensação terrível.

EU creio que por isto precisamos buscar o mover profético em nossa adoração, em nossas ministrações.

Voltando para o livro de Samuel, vemos aqui logo no inicio o enredo se torna interessante, Ana esposa de Elcana, amada pelo seu esposo mais frustrada por não ter filhos (ela era estéril) não tinha esperança para o seu futuro.

Espera ai um momento: o que esterilidade tem a ver com futuro?

Quando geramos filhos e filhas e semelhante à visão profética, esperamos por algo e sabemos que mesmo depois que não estivermos por aqui vamos estar marcando atravez dos nossos filhos. A falta do ministério profético é como uma mulher estéril que não tem expectativa de futuro alem de si mesma. Israel estava estéril naquela época. Não tinha expectativa de futuro. Não estava gerando nada .
Como conseqüência da falta do ministério profético ou de visão, o povo, mais especificamente os lideres, se corromperam. A falta de Santidade também esta de certa forma ligada a falta de visão do futuro e de Deus.
Por exemplo: Santificai-vos hoje, pois amanha o senhor fará Grandes coisas no meio de vós. Josué 3:5
“Sem santificação ninguém verá a Deus”. Heb. 12;14
Estes versos falam de santidade ligada a uma visão do futuro. Quando não temos uma visão do futuro começamos a perder o temor de pecar, pois amanha tudo vai estar do mesmo jeito. O que fazer então?
Precisamos fazer como Ana clamar com um desesperado por revelação e visão.

Terceira Parte:

Ana orou ao Senhor e o Senhor teve compaixão dela e mudou a sua sorte. Já Eli aprendeu a conviver com a raridade do mover profético de Deus. Sabe, é possível que fiquemos anos e anos acostumados a uma terra seca. Nos adaptamos . Agora você deve estar se perguntando: porque que a visão era rara? Porque Deus não falava tanto naquela época?

Eu particularmente creio que Deus fala e espera que venhamos obedecer, mais se não fazemos ele se cala. O silencio de Deus nem Sempre e o consentimento, mais sim a disciplina . Eu tenho uma pergunta para você: se Deus falar com você hoje, agora, o que você vai fazer com aquilo que Ele te falar?
Os lideres dos nossos dia precisam se mover em Deus e ter uma visão clara da vontade de Deus para si e para o Povo.
Os Filhos de Eli representam uma liderança que caiu de pára-quedas mais sem revelação de Deus. Os pecados destes homens causaram dor a Israel e Icabode nasceu.

1Samuel:12-22

1- Eram filhos de Belial: Ímpios

2- Não conheciam ao Senhor : Esta parte e Muito interessante. Aqueles homens cresceram no meio de teólogos e etc. mas não conheciam ao Senhor. Você pode estar em um seminário, estudar sobre o Senhor e, no entanto não conhece-lo.

3- Desprezavam a oferta ao Senhor.

Outra área onde os lideres precisam tomar cuidado e como lidamos com oferta. Por muito tempo eu já ensinei sobre este texto olhando de um outro aspecto: a gordura como sendo a parte que sobe para o Senhor “a Gloria”, e lideres querendo tomar pra si. Mas podemos analisar este texto como a oferta sendo oferta mesmo, ou seja, dinheiro. Esta área é uma das áreas que tem matado muitos moveres do Espírito. O Icabode tem nascido e a arca tem sido levada de nos. Em muitos moveres de avivamento e adoração, pois chega a um ponto onde o dinheiro fala mais alto do que relacionamentos, do que intimidade com Deus. Dinheiro é algo que tem que ser tratado com temor . Eu já vi irmãos que andavam juntos não andarem mais juntos por causa do Dinheiro. Deus, tenha misericórdia de nós!!!!!!

4- Se deitavam com as mocas que serviam na casa do Senhor.

Esta e uma das áreas mais dolorosas. A impureza sexual tem destruído ministros preciosos , e trazido dor para a igreja e falta da presença do Senhor . Lideres precisam andar na Luz nesta área, precisamos de amigos que andem perto de nós, que tenho coragem de fazer perguntas difíceis e muitas vezes constrangedoras, e tenham coragem de nos confrontar e tratar duramente se for necessário

5- No capitulo 4 verso 4 a arca foi trazida , e ouve um romper de alegria que o inimigo ouviu do outro lado. O que assusta com os filhos de Eli é que eles não tiveram medo de carregar a arca, eles haviam perdido tanto o temor do Senhor que trouxeram a arca e permaneceram ali.

O texto diz assim:” … E trouxeram de lá a arca da aliança do Senhor dos exércitos, que se assenta entre os querubins. E os dois filhos de Eli, Hofini e Fineias estavam ali” Meu coração treme. O Deus que habita entre os querubins, Aqueles que conduzem a arca precisam ser cheios de temor. A arca que conduzimos é a Arca do Senhor dos exércitos. Precisamos ter revelação que este Deus é o Senhor dos Senhores e Deus acima de qualquer outro deus. O perigo do avivamento esta aí, quando a presença vem e homens que não são santos permanecem ai achando que é normal. Deus não permite isto. Avivamento pode gera algo maravilhoso mas é terrivelmente santa a presença do Senhor.

Minha Oração é: O Deus nos ajude a sermos uma geração de lideres que andam em santidade, sejamos aqueles que clamam: dai-nos visão, dai-nos filhos ou morreremos.

Judson Oliveira
Ministerio Juda

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Evan Roberts

Evan Roberts tinha apenas vinte e seis anos de idade quando rrompeu o avivamento. Sua irmã, Mary, que foi uma parte tão importante da obra, tinha dezesseis. Seu irmão Dan e o futuro marido de Mary, Sydney Evans, estavam ambos com cerca de vinte ano 

Eu estendi minha mão e toquei a chama. Agora eu estou queimando e esperando por um sinal. – Evan Roberts, pregando na Capela de Moriah, Dezembro de 19031

Acima de tudo, uma sensação da presença e santidade de Deus impregnava cada área da experiência humana, em casa, no trabalho, nas lojas e nas tavernas. A eternidade parecia inevitavelmente próxima e real. – Efion Evans2

Eu não sou a fonte deste avivamento. Eu sou apenas um agente entre o que vai ser uma multidão... Eu não sou aquele que está tocandos os corações de homens e mudando as vidas dos homens. Não sou eu, mas o Deus que opera em mim. – Evan Roberts, Smiths Weekly1

O avivamento de Gales foi um dos mais impressionantes moveres de Deus de todos os tempos. Em poucos meses de avivamento, um país inteiro foi transformado, mais de cem mil pessoas aceitaram o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador, e a notícia foi espalhada ao redor do mundo.

O avivamento começou em outubro de 1904 na pequena cidade de Loughor, com Evan Roberts, um jovem de 26 anos. Wesley Duewel conta sobre o início do avivamento no seu livro "O Fogo do Reavivamento":

Os historiadores geralmente se referem ao reavivamento que começou na aldeia de Loughor no País de Gales como o ponto inicial do reavivamento. Evan Roberts foi o instrumento usado por Deus para inaugurar o reavivamento de 1904. Em 1891, aos treze anos de idade, Roberts começou a ter fome e sede, e orar por duas coisas importantes: (1) para que Deus o enchesse com o Seu Espírito, e (2) para que Deus enviasse o reavivamento ao País de Gales. Roberts fez talvez o maior investimento no banco de oração de Deus a favor do reavivamento que o Senhor desejava enviar. E talvez fosse essa a razão de Deus ter começado a onda internacional de reavivamentos no País de Gales – através de Evan Roberts.2

Evan Roberts tinha acabado de começar a cursar o seminário quando teve uma visão na qual Deus o chamava para voltar à sua pequena cidade e pregar para os jovens da sua igreja. Roberts já tivera outras experiências com Deus e estava convencido que Ele estava prestes a derramar um poderoso avivamento sobre o país de Gales. Mesmo assim, podemos imaginar que não foi fácil para ele voltar para casa depois de apenas quinze dias no seminário. Mas, na noite de domingo, 30 de outubro de 1904, durante o culto, Roberts teve uma visão dos seus amigos de infância e entendia que Deus estava falando para ele voltar para casa e evangelizar-los.2

No dia seguinte Evan Roberts reuniu os jovens da igreja e começou a passar a sua visão para o avivamento. Ele ensinou que o povo orasse uma oração simples: "Envia o Espírito Santo agora, em nome de Jesus Cristo". Roberts também enfatizou quatro pontos fundamentais para o avivamento:

A confessão aberta de qualquer pecado não confessado

O abandono de qualquer ato duvidoso

A necessidade de obedecer prontamente tudo que o Espirito Santo ordenasse

A confessão de Cristo abertamente2

Os cultos continuavam todos os dias e o fogo do avivamento começou a espalhar-se pela região.

Na primeira manhã daquela semana milagrosa, as pessoas se juntavam em grupos na rua principal de Gorseinon e a pergunta principal nos seus lábios foi, "Como você se sente agora? Você não se sente esquisito?" Nas suas mentes estavam gravadas as cenas dos cultos do Domingo quando, em cada capela, muitas pessoas pareciam ser subjugadas. As cenas se repetiam a cada dia e a alegria de Evan aumentou. O Reverendo Mathry Morgan de Llanon visitou uma noite e viu o avivalista "que quase dançava com alegria por causa de um que estava orando fervorosamente e que estava rindo enquanto orava, por ter ficado consciente que suas súplicas estavam prevalecendo. Mr Roberts mostrou sinais animados de uma alegria triunfante, em concordância com ele. Glórias a Deus por uma religião alegre."1

Desse pequeno começo, um grande avivamento começou a varrer o norte do país de Gales. Cultos de avivamento começaram espontaneamente, muitas vezes antes da chegada do avivalista. A maioria dos líderes e ministros do avivamento foram jovens e adolescentes:

Evan Roberts tinha apenas vinte e seis anos de idade quando irrompeu o avivamento. Sua irmã, Mary, que foi uma parte tão importante da obra, tinha dezesseis. Seu irmão Dan e o futuro marido de Mary, Sydney Evans, estavam ambos com cerca de vinte anos. As "Irmãs Cantoras", que foram usadas grandemente, estavam entre as idades de dezoito e vinte e dois anos. Milhares de jovens se converteram e eram imediatamente enviados por toda a terra testificando da glória de Deus. Criancinhas tinham suas próprias reuniões de oração e testemunhavam ousadamente aos pecadores mais endurecidos. As capelas ficavam superlotadas de jovens.3

O avivamento resultou na conversão de muitos jovens, que logo se empenharam na obra de evangelização. Crianças também foram usadas poderosamente no avivamento, ganhando muitos almas para Jesus. Novos convertidos lideravam grandes reuniões de oração e estudos Bíblicos.3

Durante o avivamento os cultos continuavam quase sem parar, e a presença de Deus foi manifesta de uma forma especial. Grandes congregações, de até milhares de pessoas, foram movidos pelo Espírito a "cair aos pés simultaneamente para adorar em uníssono"; às vezes a glória do Senhor brilhava dos púlpitos com uma luz tão forte que "os evangelistas ou pastores fugiam dela para não serem completamente arrebatados"3.

Um jornalista de Londres que assistiu às reuniões ficou surpreso ao ver como os cultos prosseguiam quase sem liderança ou orientação humana. Hinos, leitura da Palavra, oração, testemunhos dos convertidos e breves exortações por várias pessoas sucediam-se segundo o Espírito guiava. Os grandes hinos da igreja eram cantados durante três quartos da reunião; a ordem reinava, embora mil ou duas mil pessoas estivessem presentes. Se alguém se demorava muito na exortação, outra pessoa começava um hino. Evan Roberts insistia continuamente: "Obedeçam ao Espírito", e o Espírito mantinha a reunião pacífica e ordeira.2

O Reverendo R B Jones descreveu um culto, onde ele pregou a mensagem da salvação:

"Como um só homem, primeiro com um suspiro de alívio e depois com um grito de alegria delirante, toda a audiência ficou de pé... Todo recinto naquele momento parecia terrível com a glória de Deus – usamos a palavra terrível deliberadamente; a presença santa de Deus era tão manifesta que o próprio orador sentiu-se dominado por ela; o púlpito onde se encontrava estava tão cheio com a luz de Deus que ele teve de retirar-se!"2

Os efeitos do avivamento estenderam-se muito além dos cultos e reuniões de oração. Os bares e cinemas fecharam, as livrarias evangélicas venderam todos os seus estoques de Bíblias. O avivamento tornou-se manchete nos principais jornais do país. A presença de Deus "parecia ser universal e inevitável", invadindo não somente as igrejas e reuniões de oração, mas se manifestando também "nas ruas, nos trens, nos lares e nas tavernas" .2

"Em muitos casos, os fregueses entravam nas tavernas, pediam bebidas e depois davam meia-volta e saíam, deixando-as intocadas no balcão. O sentimento da presença de Deus era tal que praticamente paralisava o braço que ia levar o copo à boca."2

Evan Roberts trabalhou sem parar no avivamento. Ele não queria que as pessoas olhassem para ele, e muitas vezes ficava calado durante os cultos, preferindo que o Espírito Santo os dirigisse. Ele raramente falava com os jornalistas que vinham para escrever sobre o avivamento, e não permitia que tirassem fotografias dele.

Infelizmente, Evan, o "catalisador principal" do avivamento, não cuidou da sua própria saúde, tirando o tempo necessário para descansar. Ele começou a se sentir fisicamente exausto, vindo finalmente a ter um colapso, e em abril de 1906 retirou-se para a casa do Sr. e Sra. Penn-Lewis na Inglaterra. Evan nunca mais exerceu seu ministério de avivalista, e sem sua liderança, o avivamento logo se apagou.

Rick Joyner, no seu livro "O Mundo em Chamas", fala sobre o papel da Sra Jessie Penn-Lewis na vida do avivalista:

Parece provável que Jessie Penn-lewis tenha exercido uma parte significativa em levar o grande Avivamento do País de Gales a um fim prematuro, embora ela parecesse ter a melhor das intenções. Os relatos foram de que ela convenceu Evan Roberts a retirar-se do avivamento, porque achava que ele estava recebendo muita atenção, a qual deveria ir apenas para o Senhor...

Seria desonesto incriminar Jessie Penn-Lewis como a única mão que interrompeu o Avivamento Galês, embora muitos amigos e colaboradores de Evan Roberts tenham feito exatamente essa acusação. Evan Roberts deixou a obra e foi viver na casa de Penn-Lewis, onde ele se tornou efetivamente um eremita espiritual, nunca mais usado no ministério...3

Depois de sair da liderança do avivamento, com sua saude bastante enfraquecida, Evan Roberts viveu uma vida de intercessão, escrevendo matérias para revistas evangélicas, e recebendo visitas. Alguns anos depois, junto com a Jesse Penn-Lewis, ele escreveu o livro "War on the Saints" (Guerra contra os Santos), em qual ele criticou o avivamento. Menos que um ano depois do lancamento do livro, Roberts o descreveu como sendo uma "arma falhada que tinha confundido e dividido o povo do Senhor."4

O avivamento no país de Gales durou apenas nove meses, porém neste tempo marcou o mundo. Os frutos, os resultados do avivamento, foram bons: uma pesquisa feita seis anos depois do avivamento descobriu que 80% dos convertidos continuavam sendo membros das mesmas igrejas onde tiveram se convertido. Porém, isso não significa que os outro 20% tivessem se desviado, porque muitos se mudaram para missões independentes ou novas denominações

Fonte Ministerio Avivamento ja

O Avivamento da Rua Azusa

Muitas igrejas têm orado para um Pentecoste, e o Pentecoste veio. A pergunta agora é, será que o elas aceitarão? Deus respondeu de uma forma que elas não procuraram. Ele veio de uma forma humilde, como no passado, nascido em uma manjedoura. - The Apostolic Faith, setembro de 1906


Agora só uma palavra relativa ao irmão Seymour, que é o líder do movimento debaixo de Deus. Ele é o homem mais manso que eu já encontrei. Ele caminha e conversa com Deus. O poder dele está na sua fraqueza. Ele parece manter uma dependência desamparada em Deus e é tão simples como uma pequena criança, e ao mesmo tempo ele está tão cheio de Deus que você sente o amor e o poder toda vez que você chegar perto dele. - W H Durham, The Apostolic Faith, fevereiro / marco de 1907


O avivamento da Rua Azusa, na cidade de Los Angeles - EUA, tem marcado profundamente o Cristianismo dos últimos cem anos. Hoje, dos 660 milhões de cristãos protestantes e evangélicos no mundo, 600 milhões pertençam a igrejas que foram diretamente influenciadas pelo avivamento da Rua Azusa (Pentecostais, Carismáticos, Terceira-Onda etc).1


O início do avivamento começou com o ministério do Charles Fox Parham. Em 1898 Parham abriu um ministério, incluindo uma escola Bíblica, na cidade de Topeka, Kansas. Depois de estudar o livro de Atos, os alunos da escola começaram buscar o batismo no Espírito Santo, e, no dia 1° de janeiro de 1901, uma aluna, Agnes Ozman, recebeu o batismo, com a manifestação do dom de falar em línguas estranhas. Nos dias seguintes, outros alunos, e o próprio Parham, também receberam a experiência e falaram em línguas.2


Nesta época, as igrejas Holiness ("Santidade"), descendentes da Igreja Metodista, ensinaram que o batismo no Espírito Santo, a chamada "segunda benção", signficava uma santificação, e não uma experiência de capacitação de poder sobrenatural. Os dons do Espírito Santo, tais como falar em línguas estranhas, não fizeram parte da sua teologia do batismo no Espírito. A mensagem do Parham, porém, foi que o batismo no Espírito Santo deve ser acompanhado com o sinal miraculoso de falar em línguas.


Parham, com seu pequeno grupo de alunos e obreiros, começou pregar sobre o batismo no Espírito Santo, e também iniciou um jornal chamado "The Apostolic Faith" (A Fé Apostólica). Em Janeiro de 1906 ele abriu uma outra escola Bíblica na cidade de Houstan, Texas.


Um dos alunos esta escola foi o William Seymour. Nascido em 1870, filho de ex-escravos, Seymour estava pastoreando uma pequena igreja Holiness na cidade, e já estava orando cinco horas por dia para poder receber a plentitude do Espírito Santo na sua vida.
Seymour enfrentou as leis de segregação racial da época para poder frequentar a escola. Ele não foi autorizado ficar na sala de aula com os alunos brancos, sendo obrigado a assistir as aulas do corridor. Seymour também não pude orar nem receber oração com os outros alunos, e consequentamente, não recebeu o batismo no Espírito Santo na escola, mesmo concordando com a mensagem.


Uma pequena congregação Holiness da cidade de Los Angeles ouviu sobre Seymour e o chamou para ministrar na sua igreja. Mas quando ele chegou e pregou sobre o batismo no Espírito Santo e o dom de línguas, Seymour logo foi excluído daquela congregação.


Sozinho na cidade de Los Angeles, sem sustento financeiro nem a passagem para poder voltar para Houston, Seymour foi hospedado por Edward Lee, um membro daquela igreja, e mais tarde, por Richard Asbery. Seymour ficou em oração, aumentando seu tempo diário de oração para sete horas por dia, pedindo que Deus o desse "aquilo que Parham pregou, o verdadeiro Espírito Santo e fogo, com línguas e o amor e o poder de Deus, como os apóstolos tiveram."1


Uma reunião de oração começou na casa da família Asbery, na Rua Bonnie Brae, número 214. O grupo levantou uma oferta para poder trazer Lucy Farrow, amiga de Seymour que já tinha recebdo o batismo no Espírito Santo, da cidade de Houston. Quando ela chegou, Farrow orou para Edward Lee, que caiu no chão e começou falar em línguas estranhas.


Naquela mesma noite, 9 de abril de 1906, o poder do Espírito Santo caiu na reunião de oração na Rua Bonnie Brae, e a maioria das pessoas presentes começaram falar em línguas. Jennie Moore, que mais tarde se casou com William Seymour, começou cantar e tocar o piano, apesar de nunca tiver aprendido a tocar.

A partir dessa noite, a casa na Rua Bonnie ficou lotado com pessoas buscando o batismo no Espírito Santo. Dentro de poucos dias, o próprio Seymour também recebeu o batismo e o dom de línguas.


Uma testemunha das reuniões na Rua Bonnie Brae disse:


Eles gritaram durante três dias e três noites. Era Páscoa. As pessoas vieram de todosos lugares. No dia seguinte foi impossível chegar perto da casa. Quando as pessoas entraram, elas cairam debaixo do poder de Deus; e a cidade inteira foi tocada. Eles gritaram lá até as fundações da casa cederam, mas ninguém foi ferido. Durante esses três dias havia muitas pessoas que receberam o batismo. Os doentes foram curados e os pecadores foram salvos assim que eles entraram.1


Rua Azusa, 312Sabendo que a casa na Rua Bonnie Brase estava ficando pequena demais para as multidões, Seymour e os outros procuravam um lugar para se reunir. Eles acharam um prédio, na Rua Azusa, número 312, que tinha sido uma igreja Metodista Episcopal mas, depois de ser danificado num incêndio, foi utilizado como estábulo e depósito. Depois de tirar os escombros, e construir um púlpito de duas caixas de madeira e bancos de tábuas, o primeiro culto foi realizado na Rua Azusa no dia 14 de abril de 1906.


Muitos cristãos na cidade de Los Angeles e cidades vizinhas já estavam esperando por um avivamento. Frank Bartleman e outros estiveram pregando e intercedendo por um avivamento como aquilo que Deus estava derramando sobre o país de Gales.


Num folheto escrito em novembro de 1905, Barteman escreveu:


A correnteza do avivamento está passando pela nossa porta... O espírito de avivamento está chegando, dirigido pelo sopro de Deus, o Espírito Santo. As nuvens estão se juntando rapidamente, carregadas com uma poderosa chuva, cuja precipitação demorará apenas um pouco mais.

Heróis se levantarão da poeira da obscuridade e das circunstâncias desprezadas, cujos nomes serão escritos nas páginas eternas da fama Celestial. O Espírito está pairando novamente sobre a nossa terra, como no amanhecer da criação, e o decreto de Deus saía: "Haja luz"...

Mais uma vez o vento do avivamento está soprando ao redor do mundo. Quem está disposto a pagar o preço e responder ao chamado para que, em nosso tempo, nós possamos viver dias de visitação Divina?3

O pastor da Primeira Igreja Batista, Joseph Smale, visitou o avivamento em Gales, e reuniões de avivamento continuavam para alguns meses na sua igreja, até que ele foi demitido pela liderança. Bartleman escreveu e recebeu cartas de Evan Roberts, o líder do avivamento de Gales. Mas o avivamento começou com o pequeno grupo de oração dirigido por Seymour. Depois de visitar a reunião na Rua Bonnie Brae, Bartleman escreveu:


Havia um espírito geral de humildade manifesto na reunião. Eles estavam apaixandos por Deus. Evidentemente o Senhor tinha achado a pequena companhia, ao lado de fora como sempre, através de quem Ele poderia operar. Não havia uma missão no país onde isso poderia ser feito. Todas estavam nas mãos de homens. O Espírito não pôde operar. Outros mais pretensiosos tinham falhados. Aquilo que é estimado por homem foi passado mais uma vez e o Espírito nasceu novamente num "estábulo" humilde, por fora dos estabelecimentos eclesiásticos como sempre.3

Interesse nas reuniões na Rua Azusa aumentou depois do terrível terremoto do dia 18 de abril, que destruiu a cidade vizinha de San Francisco. Duras críticas das reuniões nos jornais da cidade também ajudavam a espalhar a noticia do avivamento.


Como no avivamento de Gales, as reuniões não foram dirigidas de acordo com uma programação, mas foram compostos de orações, testemunhos e cânticos espontâneos. No jornal da missão, também chamado "The Apostolic Faith", temos a seguinte descrição dos cultos:


"As reuniões foram transferidas para a Rua Azusa, e desde então as multidões estão vindo. As reuniões começam por volta das 10 horas da manhã, e mal conseguem terminar antes das 20 ou 22 horas, e às vezes vão até às 2 ou 3 horas da madrugada, porque muitos estão buscando e outros estão caídos no poder de Deus. As pessoas estão buscando no altar três vezes por dia, e fileiras e mais fileiras de cadeiras precisam ser esvaziadas e ocupadas com os que estão buscando. Não podemos dizer quantas pessoas têm sido salvas, e santificadas, e batizadas com o Espírito Santo, e curadas de todos os tipos de enfermidade. Muitos estão falando em novas línguas e alguns estão indo para campos missionários com o dom de línguas. Estamos buscando mais do poder de Deus."4

Frank Bartleman também escreveu sobre os cultos na Rua Azusa:


O irmão Seymour normalmente se sentou atrás de duas caixas de sapato vazias, uma em cima da outra. Ele acostumava manter sua cabeça dentro da caixa de cima durante a reunião, em oração. Não havia nenhum orgulho lá. Os cultos continuavam quase sem parar. Almas sedentas poderiam ser encontradas debaixo do poder quase qualquer hora, da noite ou do dia. O lugar nunca estava fechado nem vazio. As pessoas vieram para conhecer Deus. Ele sempre estava lá. Conseqüentemente, foi uma reunião contínua. A reunião não dependeu do líder humano. Naquele velho prédio, com suas vigas baixas e chão de barro, Deus despedaçou homens e mulheres fortes, e os juntou novamente, para a Sua glória. Era um processo tremendo de revisão. O orgulho e a auto-asserção, o ego e a auto-estima, não podiam sobreviver lá. O ego religioso pregou seu próprio sermão funerário rapidamente.

Nenhum assunto ou sermão foi anunciado de antemão, e não houve nenhum pregador especial por tal hora. Ninguém soube o que poderia acontecer, o que Deus faria. Tudo foi espontâneo, ordenado pelo Espírito. Nós quisemos ouvir de Deus, através de qualquer um que Ele poderia usar para falar. Nós tivemos nenhum "respeito das pessoas." O rico e educado foi igual ao pobre e ignorante, e encontrou uma morte muito mais difícil para morrer. Nós reconhecemos somente a Deus. Todos foram iguais. Nenhuma carne poderia se gloriar na presença dEle. Ele não pôde usar o opiniático. Essas foram reuniões do Espírito Santo, conduzidas por Deus. Teve que começar num ambiente pobre, para manter o elemento egoísta, humano, ao lado de fora. Todos entraram juntos em humildade, aos pés dEle.3

Notícias sobre as reuniões na Rua Azusa começaram a se espalhar, e multidões vierem para poder experimentar aquilo que estava acontecendo. Além daqueles que vierem dos Estados Unidos e da Canadá, missionários em outros países ouvirem sobre o avivamento e visitavam a humilde missão. A mensagem, e a experiência, "Pentecostal" foi levada para as nações. Novas missões e igrejas Pentecostais foram estabelecidas, e algumas denominações Holiness se tornaram igrejas Pentecostais. Em apenas dois anos, o movimento foi estabelecido em 50 nações e em todas as cidades nos Estados Unidos com mais de três mil habitantes.5


A influência da missão da Rua Azusa começou a diminuir à medida que outras missões e igrejas abraçaram a mensagem e a experiência do batismo do Espírito Santo. Uma visita de Charles Parham à missão, em outubro de 1906, resultou em divisão e o estabelecimento de uma missão rival. Parham não se conformava com a integração racial do movimento, e criticou as manifestações que ele viu nas reuniões.


Em setembro de 1906 a Missão da Rua Azusa lançou o jornal "The Apostolic Faith", que foi muito usado para espalhar a mensagem Pentecostal, e continuou até maio de 1908, quando a mala direta do jornal foi indevidamente transferida para a cidade de Portland, assim efetivamente isolando a missão de seus mantenedores.

O avivamento da Rua Azusa durou apenas três anos, mas foi instrumental na criação do movimento Pentecostal, que é o maior segmento da igreja evangélica hoje. William H. Durham recebeu seu batismo no Espírito Santo em Azusa, formando missionários na sua igreja em Chicago, como E. N. Bell (fundador da Assembleia de Deus dos EUA), Daniel Burg (fundador da Assembleia de Deus no Brasil) e Luigi Francescon (fundador da Congregação Cristã no Brasil).6


Pr Paul David Cull

Ministério Avivamento Já

Testemunho de Watchman Nee

O Testemunho de Watchman Nee – Um Testemunho Público Único 11 de Maio de 2009
Compilado por K.H.Weigh – Editora Fonte da Vida – 1985

Introdução

Estes três testemunhos foram proferidos pelo irmão Watchman Nee numa reunião de cooperadores realizadas em Kulongsu, uma ilha situada na costa sudeste da Província de Fukien, China, em outubro de 1936. Pelo que sei, esta foi a única ocasião em sua vida em que falou a respeito de suas lides pessoais em detalhes. Muito raramente relatou ele em público a sua experiência espiritual particular, provavelmente “para que ninguém se preocupe comigo mais que em mim vê ou de mim ouve” ( 2 Co 12:6 ). O testemunho que Paulo deu no capítulo doze de 2 Coríntios não foi divulgado publicamente senão quatorze anos mais tarde. Eu, muitas vezes no passado, pensei em publicar estes três testemunhos mas, querendo compartilhar do seu ponto de vista, vim protelando até agora – um lapso de trinta e sete anos. Creio ser esta a ocasião oportuna de fazê-lo, depois da sua morte ocorrida em 1º de Junho de 1972. Espero que o leitor não coloque ênfase em como ele era, mas sim, em como o Senhor operou nele.
Resumo

Watchman Nee nasceu em foochow, China em 1903. Seu nascimento foi resposta das orações de sua mãe, que temia ser como sua cunhada que teve seis filhas, e no costume chinês a preferência sempre era de ter meninos. Ela já tinha duas filhas, e dizia ao Senhor, que lhe desse um varão, e se Deus o concedesse este o daria. Tempos depois do nascimento seu pai lhe contou que sua mãe havia feito uma promessa e oferecido-lhe ao Senhor.

Só então no dia 29 de Abril de 1920, enquanto lutava para decidir se cria ou não no Senhor, ele tentou orar, e viu a magnitude dos seus pecados, e a realidade da eficácia de Jesus como salvador. Ele que antes zombava das pessoas que tinham aceitado Jesus teve uma experiência que veio a mudar toda a sua vida.

Ele era um bom aluno, sempre atingia as melhores notas, e os textos que escrevia era exposto em publico para todos verem. Assim como a maioria dos jovens ele tinha planos de carreiras e sabia que poderia chegar aonde quisesse, porém após sua conversão seus planos mudaram, ele entendeu que o Senhor o havia chamado para servi-lo e para ser seu cooperador. Até então ele havia desprezado todos os pregadores e suas pregações porque naqueles dias, as maiorias dos pregadores eram empregados de missionários europeus e americanos, tendo que servir a eles ganhando apenas oito ou nove dólares por mês. Ele nunca imaginou que viria a se tornar um pregador, uma profissão que ele considerava insignificante e vil.

Mais tarde ele deixou o colégio e entrou em um Instituto Bíblico estabelecido em Xangai pela irmã DoraYu, uma famosa evangelista chinesa. Mas não demorou muito ele foi convidado a desligar-se com a explicação de que era inconveniente ele permanecer ali, por causa do seu apetite de bom garfo, das suas roupas inadequadas e do seu costume de acordar tarde de manhã. Seu sentimento de servir ao Senhor foi seriamente abalado. Ele sabia que havia muita coisa do seu velho temperamento que tinha de mudar, ele conta que seu testemunho na escola não era muito poderoso, e que quando foi testemunhar ao seu amigo ele nem lhe deu atenção. Quando ele estava chegando ao colégio seus amigos diziam:

“O senhor pregador está chegando, ouçamos a sua pregação”, mas na realidade nenhum deles tinham intenção real de ouvi-lo. Nee contou a uma irmã o seu fracasso, e esta o incentivou a continuar orando por eles, que não muitos meses depois os setentas por quem ele orava todos os dias se converteram.

Logo depois ele veio a conhecer a irmã M. E. Barber, uma missionária britânica que lhe ensinara muitas coisas a respeito do Espírito Santo e a ser submisso, o que o levou a criticá-la e muitas vezes ficar ressentido com ela. Pois todos os sábados ele e um colega mais velho iam estudar na casa de Barber, e Nee nunca concordava com a opinião do seu companheiro, e pedia a ela que corrigisse os erros dele, ela, porém o repreendeu dizendo que seu companheiro era cinco anos mais velho que ele, e segundo as escrituras ele deveria obedecê-lo. Nee conta que muitas vezes voltou para casa furioso, e no outro dia ia até Barber para expor seu ressentimentos chorando e esperando que ele lhe tomasse partido, porém ela permanecia firme lhe dizendo que ele precisava aprender a ser submisso, foi uma lição dura mais que lhe rendeu frutos mais tarde, pois quem planta submissão, colhe submissão, e assim visse e versa.

Em 1922, quando havia um bom numero de convertidos em sua cidade, ele pensou em começar a escrever uma revista, porém ele não tinha um centavo no bolso. Ele começou a orar, uma semana, duas, um mês e ainda não tinha o dinheiro. Então ele disse que deveria agir pela fé, e começou a escrever, crendo que o dinheiro Deus haveria de dar. Após ter escrito a ultima palavra do seu artigo ajoelhou-se agradecendo a Deus pelo dinheiro que ainda nem havia recebido, quando se levantou ouviu alguém bater na porta, abriu e era uma irmã que foi lhe perguntar como ela deveria ofertar o seu dinheiro, pois enquanto orava de manhã o Senhor a havia falado para que ela desse para alguém, e ela disse está aqui trinta dólares para você usar na obra do Senhor. Este dinheiro foi usado para imprimir mil e quatrocentos exemplares da revista “O Presente Testemunho”.

Em 1923 eles começaram a fazer reuniões na casa de um irmão em Foochow, eles percorriam toda a redondeza para convidar as pessoas, vestidos de branco, com faixas escritas frases dizendo: “você morrerá” e “Jesus salva”, cantavam hinos e marchavam em procissões pelas ruas. As pessoas eram atraídas de modo que havia reuniões todos os dias e todos os cômodos da casa ficavam lotados, cada pessoa tinha de levar seu assento, no final da tarde a cena que se via era de pessoas jovens, velhos e crianças carregando seu banquinho a caminho da reunião, muitas pessoas eram salvas, e durante todo o ano foi colocado claramente o fundamento sobre a salvação, nessa época na China muitos crentes não estavam claros a respeito da salvação, a partir das pregações eles vieram a compreender.

Nee passou a ser convidado para dar palestras em vários lugares na China, passou a escrever revistas e artigos, e conduzir correspondências, já estava se sentindo indisposto, e logo ficou doente este era o ano de 1926. Alguns médicos que a doença que ele havia contraído na cidade de Amoy, quando lá estivera provavelmente era fatal e que iria viver uns poucos meses mais. Foi então que começou a escrever o seu livro “O HOMEN ESPIRITUAL”.

Nessa época o irmão Nee havia se mudado para a cidade de Nanking, e lá ele ia a faculdade para dar palestras. De Nanking ele foi para Xangai, mais para o interior, onde escreveu os quatro primeiros volumes da obra.

Em março de 1927, havia uma ação militar por quase todo o país, o que tornara difícil a comunicação com alguns irmãos. Então Nee foi para a capital e junto com outros irmãos abriu a Biblioteca do Evangelho. Seu estado de saúde era serio, estava com tuberculose, e tinha de ficar na cama, o seu ultimo exame foi feito por um medico alemão que lhe mostrou o raio-X de uma pessoa dizendo que o seu estado era pior que o daquele homem que havia falecido há dois dias, então o medico pediu-lhe para não mais o procurar, pois não queria lhe tirar o dinheiro. Ele passou três anos de cama, a esperança dos irmãos já não existia mais, passaram a enviar uma carta as igrejas pedindo que já não orassem mais. Neste enquanto lia a bíblia, recebeu palavras de consolo e de fé do Senhor que o animou, uma delas e de que o Justo viverá pela fé (Rm1.17) ele creu, colocou-se de pé e por vezes caiu, mais insistiu, colocou suas roupas, desceu as escadas apoiando-se nas paredes, em cada degrau ele orava, “andar por fé”, dirigiu-se então a casa de um irmão onde todos estavam orando por ele já há três dias, bateu a porta como fez Pedro e ao abrirem olharam para ele como se fosse um fantasma. Então ele testemunhou a sua cura, e todos glorificaram a Deus por isso.

Em 1950 Watchman Nee e Witness Lee foram para Hong Kong, aonde conduziam as reuniões juntos, com acerca de três mil pessoas. Ali a situação política estava extremamente tensa, os irmãos tentaram convencê-lo a voltar para a China Continental, porem ele não aceitou.

Em 1952 o irmão Nee foi preso, sendo sentenciado a vinte anos de prisão, e foi impossível ter noticias diretas dele. O governo aproveitou-se dele para traduzir livros científicos do inglês para o chinês. Sua esposa morreu em 1971, e ela costumava visitá-lo duas a três vezes por semana. O coração do irmão Nee tinha a metade do tamanho do coração de uma pessoa normal, e alem disso sofria de uma doença cardíaca há muitos anos, todavia o Senhor preservou sua vida ate o dia 1 de junho de1972. Embora encarcerado as mensagens que o Senhor o havia dado, estavam sendo espalhadas por todo mundo edificando a muitos com relação às verdades bíblicas.

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